22.11.11

Vida, viagens e um novo vício



Vida. Tanta coisa acontece que fica difícil manter a narrativa.


Nesse intervalo tivemos o show do Pearl Jam em São Paulo. Que show maravilhoso!
Ele merecia um post digno, enorme, contando detalhes do sufoco que foi chegar no estádio enfrentando a hora do rush das sextas-feiras paulistanas; das milhões de memórias que brotaram a cada música; de como Jeremy é uma música muito foda e o excesso de repetições em rádio e na MTV durante todos os anos 90 acabaram ofuscando a porrada que é essa música; como Black é absolutamente arrepiante cantada com um coral de 68 mil vozes (eu tenho o vídeo ainda esperando para ser carregado no youtube), enquanto Last kiss é a prova de que toda banda precisa de uma balada, que ponha um riso fácil na cara dos fãs (mesmo dos que alegam odiar a música); de como eu queria que eles tivessem tocado Daughter...


Como acontece em todo show de bandas que eu gosto, a repetição exaustiva dos cds acontece depois dos shows e não antes, como é padrão para o resto do mundo. Mas eis que nesse processo de ficar revivendo o show através dos álbuns, eu me apaixonei de vez pelo segundo trabalho solo do Eddie Vedder: Ukulele Songs. Esse disco foi trilha da noite mais bonita do ano, onde a lua banhou de prata todo um trajeto da minha viagem... e desde então não paro mais de ouvi-lo.